A prefeitura de Osasco anunciou os prazos para a conclusão do polêmico projeto de terceirização da administração do Hospital Antonio Giglio (Hospital Central), que será repassado para uma Organização Social (OS) até o final do mês de abril.

O secretário  Gelso De Lima defende a mudança e disse que a transferência da administração do hospital para a OS é a decisão mais acertada para solucionar o problema enfrentados, hoje, na área da saúde em Osasco. “Jamais optaria por uma proposta de buscar um terceiro se essa alternativa não fosse a melhor no momento”, concluiu ele.
ainda segundo Gelso, os funcioários efetivos serão absorvidos pela OS e devem receber complementação salarial. Já os contratados temporários serão exonerados e, no mesmo dia, recontratados pela organização. Por fim, os comissionados serão “absorvidos” em outras unidades da rede municipal. “Todos os funcionários que trabalham de forma adequada e não vivem de esquema serão absorvidos”, ressaltou.

Fechamento dos PPAs

“Não fechei pronto-socorro nenhum. De uma vez por todas: eu não sou maluco e nem o prefeito permitiria fazer uma maluquice dessas”, argumentou Gelso, ele defende a mudança no horário de atendimento de alguns Postos de Pronto-Atendimento (PPA), que antes funcionavam 24 horas e se transformaram em Unidades Básicas de Saúde (UBS), com horário reduzido.

“Antes havia 2 socorristas que ficavam a partir das 22 horas para atender 2 ou 3 pacientes, com casos de gripe, o que epidemiologicamente não resolvia nada”, disse, acrescentando que, durante o dia, os munícipes privilegiavam o atendimento do socorrista ao do especialista.

Além disso, Gelso desmentiu que a reestruturação tenha sido motivada pela recente crise econômico-financeira mundial. “Em nenhum momento eu usaria um argumento financeiro. A decisão foi técnica, tanto é que não demitimos nenhum profissional”, apontou o secretário, que tem formação em economia.